DEUS,
NOSSO MAIOR TESOURO
Um dia um
pobre jovem rico, perguntou a Jesus: “Bom mestre que devo fazer para ganhar a
vida eterna? Jesus lhe respondeu: Conheces os mandamentos: não matarás, não
cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, não
prejudicarás ninguém.” O jovem afirmou: “Mestre faço tudo isso desde minha
infância.” Era, portanto uma pessoa justa, em dia com a lei, á qual Jesus olhou
com amor. ”E querendo mostrar-lhe que para ganhar a vida eterna teria que
segui-lo e para segui-lo teria que desapegar-se do dinheiro e dos bens
materiais disse-lhes: “Pois bem, já que fazes tudo isso, agora vai, vende tudo
quanto tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro nos céus. “Depois vem
e segue-me.” Mas o jovem se retirou cheio de tristeza, porque era muito rico.
Podemos
fazer a pergunta que tantos fazem: mas então os ricos não se salvam? Cristo não
disse isso no Evangelho; pelo contrário, Ele olhou “com amor” àquela pessoa.
Porque o mal não está em possuir muitos bens, mas não fazer deles o bom uso. A
riqueza não pode ser um obstáculo para o meu relacionamento com Deus e com o
próximo. Os bens materiais conseguidos com trabalho honesto e esforço devem me
levar à verdadeira liberdade, nutrindo sempre o sentimento de solidariedade e partilha
nunca o de domínio e apego. O desapego, a liberdade, a alegria interior, nos
tornam aptos para a vida eterna.
Assim como
muita gente que conheço, eu queria ter muito dinheiro. Meu coração estava
voltado para os tesouros aqui da Terra.
Durante anos a fio, lutei para enriquecer, não
me tornei um milionário, mas consegui me tornar um homem muito rico. Por ter
dinheiro e poder, me transformei numa pessoa orgulhosa e arrogante, como aquele
jovem rico, eu era rico em dinheiro e bens materiais, mas pobre de espírito.
O tempo foi
passando e por causa das noitadas que passava nos bares, nos clubes e nas
churrascadas ingerindo álcool, me tornei um dependente alcoólico. Aí entrei em
decadência e por causa do álcool, me descontrolei nos negócios. Por causa
disso, o dinheiro foi diminuindo e comecei a ficar pobre.
Lá em casa,
a situação ficou muito difícil e as brigas começaram, foram tantas brigas e
tantas bebedeiras que decidi me separar. Quando dei por mim, já estava sozinho
pobre e com a saúde bastante comprometida, a maioria de meus parentes e amigos
se afastou e eu entrei em depressão.
Precisava
de ajuda e não tinha a quem recorrer, então me lembrei de Deus, olhei para o
céu e gritei: Jesus mostra teu poder em minha vida, vem me socorrer, me ajude a
mudar. Nunca Deus se fecha aos que o chamam com o coração sincero e com amor
profundo.
Isso
aconteceu no dia 6 de setembro de 1998. Nesse dia, quando clamei o nome de
Jesus, me abri para que as graças acontecessem em minha vida. A primeira foi
conseguir abandonar o álcool, logo em seguida Ele curou o meu corpo, voltei a
ser um homem saudável e íntegro e assim, até hoje, quando estou em meio a
grandes batalhas, nas tempestades da vida, sinto a presença de Deus, com sua
mão poderosa sobre mim, me protegendo, me guiando, me iluminando.
Em Cristo
encontrei a verdadeira renovação de minha vida, nada tenho, mas tenho em
abundância tudo que preciso para viver. Aprendi com Ele que a justiça querida
por Deus começa pelo desprendimento da riqueza e sendo pobre sou mais sensível
às carências dos outros e procuro ajudá-los.
Se antes eu era um homem rico,
hoje sou muito mais, pois tenho junto de mim, o maior tesouro que existe:
“DEUS.”
LOUVADO SEJA O NOME DE JESUS “O MONGE
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